F°Da – Festival Ornitorrinco de Dança Audiovisual

                                   Festival Ornitorrinco de Dança Audiovisual

Entre os dias 18 e 21 de maio, Salvador irá receber o F°DA – Festival Ornitorrinco de Dança Audiovisual, que acontecerá  na Saladearte Cine XIV – Pelourinho. Segundo a coordenação do evento,  “O F°DA ganha seu nome pela sua indefinição constitutiva: assim como os ornitorrincos que são mamíferos, ovíparos e aquáticos ao mesmo tempo, a dança audiovisual é um campo indefinido: não é cinema, não é dança, não é filme, nem vídeo, e é tudo isso também.”

O público terá a oportunidade de ver na tela grande a conjunção entre cinema e dança, através de uma rica programação de produções audiovisuais latinoamericanas e contemporâneas que abordam o tema.

E claro que a PachaMãe não poderia ficar de fora dessa! Se o evento é sobre dança, então vamos colocar todo mundo para dançar! No dia 21, a partir das 19h, encerraremos o F°DA  com chave de ouro,  com a nossa II Pachanga Fiesta, animando a galera  ao som de diversos ritmos latinos! 

Marque na sua agenda e venha se divertir com a gente!

Mais informações, visite:

FºDA – Festival Ornitorrinco de Dança Audiovisual

 

 

 

Exposição de poesia em Salvador

Fonte: Caixa Cultural

Hoje, 14 de março, celebramos o aniversário de 170 anos do grande poeta brasileiro   Castro Alves.  E para comemorarmos essa data, PachaMãe recomenda a exposição interativa “Poesia Agora” , que traz uma coletânea de 300 artistas contemporâneos de todo o Brasil. A abertura do evento será daqui à pouco, às 19h, na Caixa Cultural, e fica em cartaz até 28  de maio.

Segundo Lucas Viriato, curador do evento, a proposta da exposição é mostrar que qualquer pessoa é capaz de ler e escrever poesia. Por isso a interatividade é a peça-chave dessa mostra, cuja cenografia é assinada pelo premiado André Cortez.

SERVIÇO:
Exposição Poesia Agora
Período: de 14 de março a 28 de maio de 2017
Horário: das 9h às 18h, de terças-feiras a domingos
Local: Caixa Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Entrada franca
Informações: (71) 3421-4200
Classificação indicativa: livre

Para saber mais, acesse:

http://www.caixacultural.com.br/SitePages/evento-detalhe.aspx?uid=7&eid=1336

 

Pachamama, o filme

Documentar é Preciso.

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Pachamama é parte de uma trilogia do cineasta Eryk Rocha (Rocha que voa e Intervalo Clandestino) e documenta uma viagem de 14 mil quilômetros pelo Brasil, Peru e Bolívia feita em 2007, a convite de uma equipe de pesquisadores. Eryk se lançou na selva amazônica, seguindo até a região da antiga civilização inca para tentar entender o a realidade destas nações vizinhas.

Um filme de estrada, no qual ele mesmo opera a câmera e monta durante o percurso. Aos poucos, Pachamama  acessa os sinais de uma América do Sul em transformação.  A câmera, como uma extensão do corpo do diretor, respira os sons, cores e texturas do lugar. As paisagens expressam estados de espírito. Um documentário de questionamentos, no embate de Eryk com a população anônima das ruas. Ele circula pela multidão e desprivilegia a figura do entrevistado em prol de seu próprio discurso. As 80 horas de material bruto renderam também uma série em seis capítulos, exibida no Canal Brasil. Complemento interessante para quem gostar do longa.

veja o trailer:

Pachanga FIESTA! Sáb 29/out, 18h, residência universitária da UFBA

Fim de semestre chega com a PACHANGA FIESTA!
Mais uma produção do coletivo PachaMãe.
Este sábado 29/out, 18h, na residência universitária da UFBA.
Participação superespecial da banda colombiana Som de Cumbia!
Ingresso: pague quanto puder!

 

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Sobre o dia dos mortos: é uma celebração de origem mexicana que ocorre todo dia dois de novembro. Os festejos começam a ser preparados desde o dia 31 de outubro, o que faz com que o período coincida com algumas datas tradicionais católicas como o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos. Mas o Dia dos Mortos não ocorre somente em território mexicano. A data é celebrada em diversas nações em que existe grande presença da população deste país. Um exemplo são os Estados Unidos e algumas outras regiões da América Central. Para se ter uma ideia da importância da data, ela é considerada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) como um dos Patrimônios da Humanidade.

 

HUMANO, DEMASIADO HUMANO!

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Assista o trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=Gj7PqvY-t6g

     Cassieldante

     Human (Humano, uma viagem pela vida, na tradução ao português) é dirigido pelo fotógrafo e ativista ambiental Yann Arthus-Bertrand. Teve um lançamento prévio na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2015, o que já faz dele um filme interessante. Mas isso é apenas um detalhe, porque na verdade, mas que interessante, este documentário é necessário.

Ele é uma obra de arte que depurou o melhor das mas de 2000 entrevistas que fez o diretor em 63 países, a diferente tipo de pessoas: refugiados, indígenas, africanos, camponeses, um condenado à pena de morte, e até o grande Mujica aparece. Pessoas de diferentes idades, de diferentes condições sociais, culturais; todas elas falando de uma maneira honesta y profunda sobre o amor, a felicidade, suas experiências de vida. Estes depoimentos estão capturados em um clous up onde o espectador se vê encarado, olho no olho, e alma na alma, por todas estas pessoas.

O filme é realmente um soco no estomago. Com a simplicidade e honestidade de estas pessoas é impossível não ter uma catarse e refletir como os humanos esquecemos o verdadeiro sentido da vida, da felicidade; como na procura do dinheiro, do banal e supérfluo, perdemos o valor das simples coisas, que são as realmente essenciais, como afirmam alguns dos entrevistados: o sol, a chuva, ter uma casa onde se proteger, uma cama decente onde dormir, comida todos os dias, eletricidade, as pessoas amadas…

Todos estes depoimentos viscerais se complementam tanto na estética visual, como no conteúdo filosófico, ontológico, com as incríveis imagens que apresenta. Elas nos conduzem ao mais belo do nosso mundo: as aves migratórias vistas desde o espaço, o mar com tempestade, desertos, montanha, cataratas, etc.; como também ao mais sinistro e perverso: os enormes lixões que existem e a terrível economia que existe ao seu redor, por exemplo. O filme é de uma poesia visual comovedora.

Digo que é um filme necessário porque nestes momentos de ódios infundados, de brigas políticas, de manipulação midiática, de consumo irracional, de violência global, ele nos revela quão absurdas e vergonhosas são todas estás coisas às quais o ser humano dedica a maior parte do seu tempo e energia; porém, também nos revela que não tudo está perdido, que o amor, a alegria e a vida se resistem contra a morte, e que é nisso que devemos investir, trabalhar e perseverar.

Há Violência no Silêncio?

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Informações da peça:

Há Violência no Silêncio?

Partilha de fragilidades e superpoderes. Ações insistentes. Transbordar a carne. Atmosferas íntimas. Degustar lentamente. Cada pedaço com seu tempero específico. Entre o sorriso e a luta estamos todos nós

O público, mais participante que espectador, é convidado a degustar/desfrutar bebidas diversas em meio de cenas lúdicas e dramáticas.

“É, nos menores gestos de violência que nos acomodamos, nos silenciamos e silenciamos os outros. A grande violência por muitas vezes está em nós, com os outros e conosco. Um corpo agredido, agressivo, exausto das miudezas do cotidiano, da nossa guerra particular, tão pública, tão visível. Pêndulos e círculos inesgotáveis!
Um brinde quente, se resolvemos ficar ou partir, seja pra onde for.”

Direção: Nirlyn Seijas
Assistência de direção: Thiago Cohen
Performers: Ana Brandão, Brisa Morena, Daniela Silva Lisboa, Flora Rocha, Nefertiti Charlene, Nirlyn Seijas e Thais Gouveia
Design Visual: Naiara Rezende

*Quintas: 6, 13, 20 e 27 de Outubro
3,10 de Novembro

19:30 no Casarão Barabadá
ingressos: R$ 25,00

https://pt-br.fievent.com/e/ha-violencia-no-silencio/4338908

Porque assistir:

No centro histórico de Santo Antônio Além do Carmo, a noite a rua se torna o ponto de encontro dos boêmios. Com a luz da lua e o aconchego do lugar o casarão Barabadá abre suas portas para apresentar a peça teatral: Há violência no silêncio? Feita por só mulheres. A casa antiga transmite sua história, lembranças de força, união, luta, revelação de todas as mulheres que ocuparam este espaço no decorrer do tempo. Passado, presente e futuro se reúnem para se manifestar no transcurso da peça. Com a energia da casa, a dança, a música, o contato com os corpos, o movimento entre espaços, a diversidade de sentimentos, pensamentos, mostram como o silêncio libera seus ecos de expressão para expor todo aquilo que não quer ser escutado. A violência se torna o ponto chave do silêncio, questionando quanto ainda devemos mudar para quebrar com as barreiras que obstaculizam as palavras.

Realmente vale a pena vivenciar essa experiência e cada um tirar a suas próprias reflexões.